segunda-feira, 21 de junho de 2010

Keep the faith, baby


Já passou 1 semana desde o show mais surreal que fiz na vida. Demorei muito pra escrever qualquer coisa sobre ele porque, de verdade, estava tentando processar toda as informações. É o tipo de coisa que chacoalha muito a mente e te tira do ar. Mas aqui estou, tentando registrar com algumas palavras o que me aconteceu na última 5a e 6a feira. É uma coisa meio complicada escrever sobre isso, porque posso acabar soando baba-ovo, mala ou até mesmo frio demais. Mas foda-se, vamos lá, no bom e velho esquema do "Meu querido diário".


No carnaval desse ano me instalei por uns bons dias na casa do Fernando Hound, com mais uma galera retardada sedenta por líquidos alcóolicos e outras traquinagens. Em um dos dias acompanhei o Fernando até a casa do Márcio (Webrockers) pra buscar flyers do show da terrível banda Anberlin (o Fernando faz um trampo de divulga pra Webrockers).



Chegamos lá, papo vai, papo vem, o Márcio soltou que estava acertando de trazer Richie Ramone e o irmão do Joey Ramone, Mickey Leigh, para fazerem shows no Brasil. Nós já ficamos bem empolgados com a notícia, daí ele perguntou se a gente conhecia alguem que tocasse baixo e guitarra pra acompanhar os dois, obviamente dissemos que nós faríamos, ele disse que tudo bem então. Demos risada não levando aquilo muito a sério e ficou por isso.



Nunca achei que isso fosse dar em nada, entenda, achei mesmo que ele traria os dois mas não pensei que fosse botar fé em mim, por mal me conhecer. Passaram-se uns meses e aí o Fernando me ligou histérico, dizendo que ia rolar o show e nós dois realmente tocaríamos, ahhh, íamos tocar em São Paulo e no Rio de Janeiro(que acabaria sendo cancelado). Eu só lembro que parei tudo que estava fazendo no trabalho, olhei pela janela e pensei: Puta que o pariu!!! Foi uma sensação daquelas complicadas de descrever com adjetivos, muito menos com adjetivos românticos.



Passou um tempo e logo recebemos um e-mail com o setlist. Era uma sequência bacana, com alguns lados-B, músicas que os Ramones raramente tocavam e músicas que a gente nunca tinha tocado antes, mesmo sendo fãs de Ramones há tempos. Esse primeiro setlist acabou sendo diferente do que foi tocado no show, era o seguinte:

1. Somebody Put Something In My Drink
2. Blitzkrieg Bop
3. I Just Wanna Have Something To Do
4. Beat On The Brat
5. Something To Believe In
6. Bonzo Goes To Bitburgh
7. Life's A Gas
8. What a Wonderful World
9. Sheena Is A Punk Rocker
10. She's The One
11. Danny Says
12. Rockaway Beach
13. I Remember You
14. I Want You Around
15. I Wanna Be Sedated

Assim que recebemos o set começamos a ensaiar feito loucos. Cada um na sua casa, depois nos encontramos várias vezes para passar as músicas juntos, ouvir os detalhes, procurar versões ao vivo pra ver o que funcionava melhor. Realmente fizemos toda a lição de casa.



Aí recebemos um segundo setlist, já com algumas alterações em tons de duas músicas e outras duas novidades bem legais. O Richie Ramone disse que iria cantar 3 músicas, uma delas eu jamais tinha ouvido antes (pode me crucificar e dizer que não sou fã de Ramones o bastante), era a "Can´t Say Aything Nice", música que ele compôs(a letra é provavelmente para o Johnny) e é raríssima de encontrar.


Enquanto Richie assumisse os vocais alguém teria que tocar bateria, então foi feita a alegria de mais um amigo meu, Ítalo foi o sortudo da vez! A outra novidade foda foi que eles queriam que a "banda de apoio" abrisse o show com Blitzkrieg Bop. Sim, nós três, bastardos latino-americanos teríamos que segurar a bronca antes dos caras famosos pisarem no palco. Depois Richie cantaria 3 músicas e então assumiria a bateria para a entrada do Mickey Leigh. Loucura, loucura!

O setlist alterado, tocado no show, foi esse(direto do e-mail enviado pelo Richie):

1. Blitzkrieg Bop (cover band)
2. Gonna Kill That Girl (Richie singing)
3. You Cant Say Anything Nice (Richie)
4. Somebody Put Something In My Drink (Richie singing- then Richie goes to drums)
5. Something To Believe In (Mickey on guitar for this song + singing from here on) Change key to G ***
6. I Want You Around
7. I Just Wanna Have Something To Do
8. Bonzo Goes To Bitburgh - Change Key to E ***
9. Rock & Roll High School
10. Rockaway Beach
11. Life's A Gas
12. Danny Says
13. Sheena Is A Punk Rocker

(end set)

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Encore
14. I Wanna be Sedated
15. What A Wonderful World


Fizemos mais alguns ensaios com o Ítalo na bateria, o tempo passou rápido demais e quando vi já era a semana do show. Foi uma semana muito estranha, expectativa monstruosa e uma ansiedade sem igual. Tentei me controlar, livrar um pouco o pensamento e até que funcionou, mas na quinta-feira de manhã não teve jeito, acordei parecendo criança que vai pro Playcenter pela primeira vez. Fui trabalhar só de corpo e fiquei 8 horas viajando e pensando que ia encontrar e tocar com esses caras, que simplesmente conheceram e fizeram parte de uma galera que ferrou toda minha vida. No bom e no mau sentido.



Saí do trabalho completamente elétrico, era até ridículo me ver. Encontrei o Fernando e fomos pro estúdio Nimbus encontrar os caras e fazer o único ensaio antes do show. Conheci uns amigos de trabalho do Fernando que estavam no carro e iam filmar algumas músicas do ensaio e também filmar uma entrevista que iam fazer com Richie e Mickey. Chegamos no Nimbus e começamos a descarregar as coisas, muito legal entrar naquela sala gigantesca, com equipamentos fodidos e ficar na expectativa do ensaio.



A ansiedade estava irritantemente forte, afinamos tudo, passamos o som da guitarra e do baixo e eu simplesmente não conseguia relaxar. Daí chegou o Ítalo e ficamos lá, tentando conversar como se não fosse nada demais aquela situação, mas não dava pra enganar ninguém, a gente estava nervoso demais.

Richie e Mickey já estavam meia hora atrasados, nisso Ítalo e Fernando saíram do estúdio pra comprar cervejas, eu ainda estava lá dentro e ouvi um "Hey! Hello, man!" vindo do corredor. Aí fodeu, os caras tinham chegado. Logo vi o Richie entrando, com uma cara de cansado, me cumprimentou rápido com um "Hey man!" e atrás dele vinha sua namorada ou seilá o quê, que mal olhou na minha cara. Saí do estúdio e vi o Mickey Leigh conversando com o Ítalo e Fernando, me aproximei pra cumprimentar e aí a surpresa, o cara lembra demais o Joey Ramone. No jeito de falar e no carisma. Falamos algumas coisas rápidas sobre o setlist e ele nos acompanhou pra buscar as cervejas no bar do estúdio.



Fizemos um brinde, continuamos conversando algumas coisas, ele disse estar bem cansado da viagem, 16 horas de vôo com escalas. Realmente aparentava estar cansadão, tanto ele quanto Richie. Aliás, uma observação, eles são duas das maiores pessoas que eu já vi. Tenho míseros 1,69m, me senti um anão e isso até rendeu piada...logo mais conto. O legal de conversar com Mickey Leigh foi que nós ficamos num papo tranquilo, falando coisas "normais", dando risadas, ninguém nem tocou no assunto Ramones diretamente, nem ficou bajulando o cara ou algo chato assim. Foi natural pra caralho e por isso tão legal.

A única coisa da conversa que passou pelo Ramones foi o fato do Mickey comentar que até o fim do ano deve sair o novo CD solo do Joey Ramone, que ele conseguiu resolver uns problemas com direitos das músicas e já tem tudo pronto pra lançar, segundo ele é BEM melhor que o primeiro. Eu já gosto bastante do primeiro trabalho solo do Joey, então fiquei curioso pra ver o que vem aí. Mickey disse que ia levar umas prévias das músicas pra gente ouvir antes do show, o que infelizmente não rolou.


Voltamos pro estúdio e estávamos prontos pra começar a tocar. Richie pareceu ter estranhado ter 3 "moleques" pra tocar com ele, acho que não botou muita fé na gente por estar acostumado a ter músicos de apoio bem mais velhos, pelo que assisti dos shows recentes que eles fizeram. Até perguntou: "You guys know all the songs?" pergunta respondida com um "Yeah man, we play almost all of them for the past 10 years."

Richie quis começar o ensaio com as músicas em que ele cantasse, então assim foi. Ítalo foi pra bateria e começamos a passar os 3 primeiros sons, rolou legal mas todo mundo ainda estava bastante nervoso e travado, depois o clima melhorou bastante, com umas piadas e Heinekens. Richie quis mudar algumas partes dos finais das músicas e uns outros detalhes, mas a gente acompanhou bem as novas idéias.


Então Mickey Leigh assumiu os vocais e Richie foi pra bateria. Continuamos a tocar, seguindo a ordem das músicas do show, e aí foi quando eu relaxei e comecei a curtir de verdade aquela situação. Tocar baixo seguindo a bateria do Richie foi uma coisa muito louca, todos os bumbos casavam certinho com a palhetada frenética, o chimbau era incrível, parecia que eu estava acompanhando a música tocada direto do CD. É realmente muito escancarado o profissionalismo do cara, mesmo cansado. Só senti falta dele fazer uns backing vocals, porque ele arregaçava antes.


Tivemos alguns problemas em partes das músicas que Richie ou Mickey Leigh não lembravam direito, mas nada exagerado. Foi engraçado o Fernando ajudando Mickey a lembrar a sequência da letra de "I wanna be Sedated", Richie até brincou dizendo "They learned english with the Ramones". Mickey se enrolou um pouco com a guitarra (ele tocou guitarra em 3 músicas), mas depois também acertou a mão e ficou tudo certinho.



Uma hora eu estava tocando, parei pra reparar naquela situação toda, o irmão do Ramone mais legal (pra mim) cantando do meu lado, conversando comigo, pedindo desculpas por errar...porra, pedir desculpa pra mim bicho? Muito foda ver o nível de humildade do cara. E bem na minha frente estava um cara que fez parte do Ramones por 5 anos, tocando tão bem quanto na época em que fazia turnê com os caras...ele estava ali, se empolgando, falando pra eu cantar junto com o Mickey numas partes, porra! Era um sonho, e ainda nem estávamos no palco.

Teve esse momento legal, durante a "Danny Says", Richie disse pra eu fazer o riffzinho no baixo quando a música acabasse, que ficava legal. Saca a alegria do meninão quando ele escuta eu fazendo o riff bem no finzinho. Pena que ao vivo esqueci totalmente disso:



O ensaio foi foda, tocamos tudo pelo menos 1 vez e apesar de umas engasgadas aqui e ali a gente saiu bem tranquilo. Rolou uma última conversa com o Mickey(que até me passou o número do celular dele, tô leiloando!) e ele seguiu direto pro hotel, pois tinha que dormir, tava pregadão. O Richie ainda ia discotecar no Clube Vegas, então a gente decidiu rumar pra lá também. Nos despedimos dos caras e fomos deixar os instrumentos na casa do Fernando pra depois seguir pra discotecagem.


Chegamos no Vegas e tinham vários fãs de Ramones esperando pra entrar, galera com muita coisa pra ser autografada, enfim, o normal que acontece sempre que alguém de banda gringa famosa aparece pra discotecar. Entramos e eu já tava morrendo de cansaço, tinha passado a semana toda dormindo mal por causa da ansiedade pro show, e queria ficar zerado pra tocar e curtir legal no outro dia.

Acabamos não ficando muito tempo na balada, ouvimos umas versões sinistras de Ramones que o Richie soltou, umas versões Death Metal, absurdo de agressivo, muito doido. Quando acabou a discotecagem dele, que foi bem curta, a gente foi embora. Dormimos muito e no outro dia fomos pra galeria do rock, eu queria fazer a camiseta da Lomba Raivosa!(minha banda) e também uma que fiz especialmente pra esse show, com o símbolo clássico dos Ramones e os "nomes" Mickey, Richie, Passa-Mal e Fe Hound. Teve até um cara do Sul que viu a camiseta e veio falar comigo, que queria comprar e que ia no show. Muy Loco!



Achei que esse dia ia ser tranquilo, mas foi correria do começo ao fim. Na galeria deu tudo certo, as duas camisetas ficaram prontas em tempo, até comprei um "Too Tough to Die" na versão remasterizada pra dar algo legal pros caras autografarem. De lá fomos voando pra passagem de som na Clash, onde ia acontecer o show.

Chegamos e o Richie já estava passando o som da bateria, ele ainda estava meio sem dormir porque, nas palavras dele mesmo: "I stood up untill 6 in the morning, drinking champagne, I got so drunk man". Daí passamos o som com ele e o Ítalo, tudo com um som absurdo, a estrutura da Clash é fenomenal. Foi nessa hora que o Richie aloprou minha estatura diminuta, olhando pra altura do meu pedestal de microfone ele falou: "Is this for a kid or what?". Mickey Leigh não apareceu pra passar o som, ficou desmaiado no hotel se recuperando pra noite insana.

Terminada a passagem de som Richie voltou pro hotel, pra descansar um pouco antes do show, ainda era 5 da tarde, o show só ia começar por volta das 9 e meia da noite. Lá se foi o gigantesco baterista ramônico, enquanto nós ficamos ajeitando as últimas coisas e tentando preparar a mente pro show. Tem esse belo vídeo da gente logo após a passagem de som:



Ah sim, a Ramona(Vivi) também estava por lá, dentro da Clash aliás, ganhou até camiseta do Richie! Ela tem uma banda cover de Ramones(chamada RAMONA) e é amiga minha tem um tempinho, desde quando filmei esse clipe com minha antiga banda, The Razorblades:



Saímos da Clash e fomos pro bar mais próximo comer alguma coisa e tomar umas leves cervejas só pra relaxar mesmo, porque eu não queria ficar nem um pouco bêbado essa noite, queria lembrar de tudo. Encontramos uns amigos e logo foi chegando a hora de voltar pra Clash e eu vi que já tinha um pessoal considerável ali perto, comecei a ficar tenso e ao mesmo tempo na fúria de tocar.



Foi tudo muito rápido daí pra frente, entrei na Clash e logo a banda Tio Bob(conheço os caras desde 2001) começou o show de abertura. Não lembro muito do show deles, eu já estava em outro plano, não conseguia conversar direito com ninguém. Me enfiei num buraco atrás do palco que achei ser o camarim, fiquei lá com o Fernando, Ítalo e Danilove, trocando idéias, tentando ficar numa boa, com o baixo no ombro, tocando algumas músicas pra aquecer e tentar relaxar.



Daí veio a notícia que os caras estavam no camarim "de verdade", que ficava na parte superior da Clash e queriam que a gente fosse lá passar um tempo com eles. Obviamente fomos e foi foda. Chegamos lá e vimos um Mickey Leigh bem menos cansado e cheio de energia, ele já veio abraçando a gente como se fôssemos amigos de uns 5 anos. Foda demais. Conversamos bastante com ele, um pouco com o Richie (que sempre ficava mais calado quando a mina dele estava por perto) e ficamos ali esperando o sinal pra descer e começar o som.

Avisaram que era a hora de descer do camarim e começar o show. Sabe, descer as escadas junto desses caras e de dois amigos meus, com seguranças abrindo caminho foi uma parada muito surreal. Nem parecia que eu estava ali na verdade, foi bizarro. Quando vi já estávamos no palco: Eu, Fernando e Ítalo. Puxamos "1,2,3,4!" e mandamos a Blitzkrieg Bop, na nossa humilde versão que deve ter deixado muita gente pensando o que diabos a gente tava fazendo ali? Cadê o Richie? Cadê o Mickey Leigh?


Assim que terminamos a música Richie veio pra frente do palco e a casa veio a baixo junto. Sensação muito foda a de estar num palco com tanta gente berrando de um jeito ensurdecedor bem na sua frente. Nunca tinha vivido isso, é incrível mesmo.


Os três primeiros sons com o Richie foram bem legais, rolaram uns errinhos aqui e ali pelas mudanças que não tinham sido muito bem ensaiadas (como a participação da Ramona cantando junto), mas nada demais. Na real eu vejo esse show inteiro como uma Jam Session gigante, a parada foi Rock ´n Roll mesmo. Sem muito ensaio, sem ter 100% de certeza de algumas coisas, foi tudo na raça e no sentimento. Pra mim é o melhor jeito.


Eu já estava feliz pra caralho e bem aliviado da tensão depois da terceira música, também tinha começado a cozinhar dentro do calor da jaqueta de couro. Aí foi a hora do Ítalo liberar a bateria pro Richie e Mickey Leigh assumir a guitarra e voz principal do show. Ele entrou arrepiando assim:



Daí pra frente foi tudo cada vez mais e mais divertido, nervosismo foi inteiro embora, público tava cantando junto o tempo todo, eu via vários amigos na platéia, foi foda a sensação. Não vou pagar de machão, umas 3 vezes pelo menos eu tive que engolir seco durante o show, aconteceu em "Life´s a Gas", "Dannys Says" e "What a Wonderful World", deu nó na garganta de verdade.

Veja a briga por baqueta no final da "What a Wonderful World":


A última lembrança que tenho do show foi quando juntei com o Fernando e colamos no Richie para dar a última nota do show, foi foda, foi demais, foi filha da putice extrema. Saímos do palco direto pro camarim pra, aí sim, beber como se não houvesse amanhã e finalmente relaxar de verdade.

Vídeo grande do show ( "I want you around" inclusa):


Cheguei no camarim antes dos caras, e lá tinha um pessoal estranho, gente gay, gente do Uol, gente de marca de roupa, gente cheiradora, e os 2 caras lá no meio. Foi nessas que ouvi a coisa mais legal da minha vida, sinceramente. O Richie vira pra mim e fala: "Hey man, that was a nice show. You know, you remember me a lot of Dee Dee". A mina dele já logo emendou um "Yeah, we were talking about it yesterday night after the rehearsal, you were really nice".



Nenhum ser humano que gosta e toca Punk Rock foi preparado pra ouvir uma frase dessas, eu fiz o que qualquer um faria: fiquei sem saber o que responder, disse só um "Geez...thanks..." peguei uma cerveja, conversei rápido com os dois e quando vi que ali ia lotar rapidinho de fãs malucos, peguei uns autógrafos, dei as camisetas de presente, fiz umas últimas piadas e me despedi deles com um abraço.

Foi mais ou menos isso e eu nunca vou esquecer desses dois dias.

Life is a Gas.

terça-feira, 8 de junho de 2010

T-Shirt

Preciso seriamente arrumar um tempo pra escrever aqui, aconteceu muita coisa desde o último post. Já é metade do ano. Faz 1 ano do tal acontecido desgraçado.

E essa deve ser a camiseta hiper comemorativa do show que rolará em 3 dias. 3! Caralho!

segunda-feira, 7 de junho de 2010